17 de fevereiro de 2009

[Entrevista] The Baltimore Sun entrevista Stephenie Meyer


A romancista Stephenie Meyer tem uma legião de adolescentes seguidores, e Hollywood lançou esse mês o filme de duas horas sobre seu livro, Crepúsculo, sobre uma garota chamada Bella que se apaixona por um vampiro de nome Edward, um fenômeno cultural. Mas a autora teve alguns meses difíceis.
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Em agosto, o último livro da saga de Crepúsculo, Breaking Dawn, foi comemorado de forma apaixonada, porém dividida por parte dos fãs, alguns deles ficaram tão desapontados que devolveram seus livros. Depois, um rascunho de Midnight Sun, a história de Crepúsculo contada pelo ponto de vista de Edward, foi distribuído na internet, causando a suspensão do projeto.
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Recentemente, Meyer, uma esposa e mãe de três filhos, falou de Breaking Dawn e o filme de Crepúsculo.
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A reação adversas dos fãs em relação a Breaking Dawn traumatizou toda a experiência de Twilight pra você?

Bem, hmm, não. Você sabe, foi engraçado, porque eu estava esperando essa sensação de término quando terminei o primeiro rascunho, e estava esperando isso de novo quando terminei minha edição e eu sabia que estava sendo impresso. Mas não até o livro estar nas prateleiras, e eu tivesse finalmente a sensação de ter cruzado a linha de chegada, tipo “Eu terminei! Terminei tudo!”
É triste quando você não pode fazer todo mundo feliz. É impossível, mas, ao mesmo tempo, você espera poder. Você pensa, “Talvez eu possa fazer isso,” mas você sabe que não pode. Mas, se eu tivesse que dar às pessoas o que elas querem, eu teria que escrever 40 bilhões de livros diferentes, e mesmo assim, eu não conseguiria.
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Mais cedo na coletiva de imprensa, você mencionou que você bateu a cabeça com o ator Robert Pattinson sobre como cada um de vocês via o Edward.

Ah, sim! Foi preocupante! Ele sentou e argumentou comigo, me dizendo que eu estava errada sobre o personagem,. Ele acha que Edward é muito mais depressivo do que eu acho. Ele acha que o Edward estava a ponto de suicidar. Eu disse, “Não! Ele tem a família que ele ama. Ele tem o Carlisle.” E Rob vinha com (sotaque inglês), “Bem, por que ele gosta tanto do Carlisle? Esse homem o transformou num vampiro! O que você está pensando?” *risos*
Houveram conversas muito intensas. Mas a histeria veio depois. Eu estava preocupada. Eu estava pensando, “Oh, Deus, ele vai transformar o Edward num emo. Nãaaaaao.” Mas ele não fez! Foi meio louco, mas ele acertou. Está nas telas e é tudo o que importa.
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Você fez alguma avaliação depois de ver a primeira edição do filme?

Ah, sim! Eu sentei com alguns dos meus amigos, porque eu precisava de apoio moral. Eu fiz notas sobre algumas coisinhas. Algumas delas eram, “Eu queria que aquela cena fosse um pouco mais longa.” Como a cena da clareira, eu acho, que devia ser maior. E eu queria ver o Jacob no baile. Eu senti falta disso. Na primeira edição que vimos, não tinha essa cena.
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O que você achou depois que viu o filme finalizado? (é um pouco diferente do livro).

Está fantástico. Eu pensei, “Agora nós o temos. Eles têm que continuar (os filmes), não?”
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Foi idéia sua?
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Estava no script original. Eu não sugeri isso. (A roteirista, Melissa Rosenberg) fez um monte de coisas por conta própria. Eu olho diretamente para o que Bella pode ver e o que ela pode ouvir. Melissa pega as coisas fora da Bella às vezes e eu acho que seria legal ter essa adição - e eu adorei.

Créditos a:Twilight Team

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